‘Amor, fica calma que é a polícia’, disse viúvo de mulher morta na Avenida Brasil por disparo de policial

Corpo da cozinheira Elaine Esteves Pereira, de 39 anos, foi velado no Cemitério Parque da Paz, em Itaboraí, nesta segunda-feira (12).

O corpo da cozinheira Elaine Esteves Pereira, 39 anos, morta pelo disparo de um policial civil após o carro que ela estava com o marido bater na traseira de um veículo da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) na Avenida Brasil, foi velado, na manhã desta segunda-feira (12), no Cemitério Parque da Paz, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Abalado, o viúvo Carlos André Alves de Almeida, de 48 anos, contou que o casal estava sendo perseguido por outro carro e lembra que chegou a ficar aliviado ao avistar o carro da polícia.

“Eu achei que quando chegou ali a gente estava a salvo desse veículo que estava colidindo com a gente. Falei: ‘Amor, fica calma que é a polícia’. Achei que a polícia era a nossa salvadora, mas o que aconteceu foi uma tragédia maior”, lamentou o viúvo, que lembrou que assim que os disparos pararam a esposa reclamou que estava passando mal.

A mulher ainda conseguiu abrir a porta do carro, se soltar do cinto, mas, segundo o marido, começou a desfalecer no local.

“Ela conseguiu soltar o cinto, abrir a porta, e foi desfalecendo ali no canteiro, ali no barranco”, lembra o marido, que na hora achou que a mulher houvesse desmaiado.

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